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Roteiro

Trekking para o Circuito de Annapurna

18 dias - 5.416 m

Duração: 17 noites / 18 dias

Atividade principal: Trekking e caminhadas

Altitude máxima: 5.416 m

Tipo de transporte: Veículos privados, transporte público

Local de saída / Local de retorno: Katmandu, Pokhara

Refeições: Nepalesa e continental

Hospedagem: Hotel e Ten

Roteiro da viagem: Katmandu, Beshishar, Jagat, Bagarchap, Pisang, Manang, Ledhar, Throng Phedi, Muktinath, Jomsom, Tatopani, Ghorepani, Nayapul

A partir de 

USD 1854

por pessoa
Itinerário

Dia 1:  Chegada a Katmandu Hospedagem em hotel em Katmandu

Dia 2:  Ônibus de Katmandu a Beshisahar: você vai chegar a Beshishar às 14h. Daí, pega um jipe local para Jagat

Dia 3:  Caminhada para Bagarchap

Dia 4:  Caminhada para Chame e, depois de Chame, ida a Pisang por jipe local

Dia 5:  Caminhada para Manang

Dia 6:  Dia de descanso em Manang

Dia 7:  Caminhada para Yakharka / Ledhar

Dia 8: Caminhada para Throng Phedi

Dia 9: Caminhada da Entrada de Throng La para Muktinath

Dia 10: Caminhada para Jomsom  

Dia 11: Caminhada para Kalopani 

Dia 12: Caminhada para Tatopani 

Dia 13: Caminhada para Ghorepani 

Dia 14: Caminhada para Tadapani 

Dia 15: Caminhada para Ghandruk 

 Dia 16: De jipe de Ghandruk para Nayapul e Pokhara 

Dia 17: Tour de Pokhara 

Dia 18: De Pokhara a Katmandu por ônibus turístico

Resumo da Viagem

Vamos levar você para explorar Annapurna de um jeito que Edmund Hillary, o primeiro alpinista do Everest, nunca conseguiu.

O Circuito de Annapurna leva a gente ao belíssimo pico de Annapurna, em sentido anti-horário, por trilhas clássicas com as paisagens exuberantes de morros, vales, rios, monastérios, estupas coloridas, muralhas Mani, pontes suspensas e a vista do Himalaia que é simplesmente deslumbrante. Esse trekking é a melhor maneira para explorarmos completamente o charme de Annapurna e outros picos vizinhos.

Antes do ano de 2000, a trilha do circuito de Annapurna era totalmente natural e estava fora do circuito turístico. Muitas pessoas exploraram a beleza de Annapurna a pé e essa trilha era considerada uma das melhores do mundo. Depois de 2008, o plano governamental nas rodovias pavimentou as rotas clássicas com cascalho e a trilha acabou perdendo sua reputação. Quando alguns exploradores avaliaram a Nova Trilha de Trekking de Annapurna (NATT, na sigla em inglês), os trekkers recuperaram a oportunidade de aproveitar as mesmas vistas clássicas sem chegar nem perto das estradas, com exceção de alguns pontos.

 

Por isso o nome da trilha agora é Trilha Natural de Trekking de Annapurna (com a mesma sigla NATT).

 

Itinerário detalhado
Dia 01/
Chegada a Katmandu

Quando o avião aterrissa em Katmandu, a vista do vale é inebriante. Você precisa fazer o procedimento de visto, depois vai encontrar um dos nossos representantes te esperando com uma placa com seu nome. Ele vai te cumprimentar em estilo nepalês tradicional com uma guirlanda natural, um sorriso e um “namastê” bem hospitaleiro. Ele vai te levar até o hotel e te ajudar a se instalar.

À noite, você vai conhecer o nosso guia, que vai te passar todos os detalhes da viagem.

Dia 03/
Caminhada para Bagarchap

De manhã cedinho, a gente sai de Jagat e vai para nossa próxima parada, Bagarchap, que no mapa dá a impressão de ser muito longe. É um dia cansativo, porque as subidas e descidas são muito frequentes.

Em mais ou menos duas horas de caminhada, a gente chega a uma bela cachoeira em Chamje. Pela pouco explorada NATT (Trilha Natural de Trekking de Annapurna), a gente chega a um vilarejo de aparência calma chamado Tal, que cria um cenário incrível para uma sessão de fotos naturais perfeitas. A sensação de estar lá é impressionante.

Depois disso, a gente caminha pela via pedregosa que foi esculpida em uma muralha rochosa. A ponte suspensa, que parece pendurada sobre o rio no vale, vai nos levar até um vilarejo chamado Dharapani. Com um pouquinho de caminhada, a gente chega a Bagarchap, em que existem boas pousadas. Também existe um monastério, caso você goste de um ambiente espiritual.

Dia 05/
Caminhada para Manang

Do alto de Pisang, a gente vai a Gyaru, passando por estupas coloridas e rodas de oração dos budistas. Quando vamos chegando a Ngawal, a vegetação alpina começa a aparecer, com campos de cevada e trigo-sarraceno cercando a trilha. Então, seguimos um espectro de muralhas Mani até uma grande estupa (monastério), onde dá para sentir o cheiro bom dos pinheiros.

Em vez de continuar seguindo a estrada de terra de Ngawal, vamos pelo trajeto mais longo onde fica o monastério de Lophelling, que tem vistas melhores da natureza. Quando a gente vai subindo, dá para ver vários velhos monastérios no lado da trilha onde fica o platô. Continuando na direção de Marshyangdi, a gente passa por Julu para chegar à bela aldeia de Braka. Depois de uns poucos quilômetros de caminhos difíceis, a gente chega a Manang. 

[Braka (também conhecido por Braga) é um lugar recompensador porque lá ficam monastérios budistas (Gompas) enfeitados com estátuas de Buda bem sofisticadas e pinturas tradicionais. Além disso, várias viagens extras podem sair de lá.]

Dia 07/
Caminhada para Yak Kharka / Churi Ledar

É um dia gostoso, mas muito cansativo de trekking no circuito de Annapurna. Atravessando o vilarejo de Manang, dá para ver o grande Gompa branco sobre o morro. As árvores de pinho e bétula ficam na área montanhosa da parte alta de Manang a Yak Kharka. O caminho é difícil, mas nós vamos continuar pelos vilarejos de Gunsang e Khangsar até chegar a Yak Kharka.

É uma caminhada de mais 40 minutos a Churi Ledar. Se, nesse ponto, você estiver confortável com a altitude, nós vamos até Churi Ledar no mesmo dia. Senão, nós podemos ficar em Yak Kharka.

Dia 09/
Caminhada para Muktinath | via Entrada de Thorong La (5.416 m)

Antes de o sol nascer, vamos arrumar as mochilas e começar a viagem para conquistar essa entrada lendária. Provavelmente, a emoção de chegar nos trechos de maior altitude do Circuito de Annapurna já vai estar correndo nas suas veias antes que a gente saia da aldeia de Thorong Phedi.

A Entrada de Thorong La não é uma montanha para ser conquistada. É só uma entrada plana, espremida entre duas montanhas, que servia de rota comercial no passado. No topo dessa entrada nós temos uma vista bem clara dos picos de Dhaulagiri e de muitos pontos que a gente não distingue bem. É um ponto de vista surreal.

De lá, a gente segue um trecho aparentemente deserto até Muktinath, que é um dos lugares de peregrinação mais reverenciados pelos hindus, com uma estátua dourada de Vishnu em tamanho humano dentro do templo principal.

Dia 10/
Caminhada para Jomsom

De Muktinath, a gente vai até o vilarejo de Ranipauwa, onde existe um monastério budista colorido no caminho para Lubra (Lupra). Cruzando a grande Entrada Lupra, chegamos ao vilarejo de Lubra. A gente passa por uma ponte suspensa comprida para chegar à pitoresca aldeia de Jharkot.

Se você estiver interessado em explorar a cultura do povo do Himalaia, a melhor coisa é ficar um pouco em Jharkot. O povo dessa região aderiu rigidamente aos próprios rituais e tradições históricos, então você vai ter muita coisa nova a aprender nesse vilarejo.

Chegando a Jomsom, o mercado, que tem muitos elementos históricos e culturais, é uma visita obrigatória. Algumas barracas de souvenir têm uma coleção de souvenires para vender. Vale a pena caminhar por lá.

Dia 13/
Caminhada para Ghorepani

De Tatopani, é um dia longo até Ghorepani. A descida é fácil comparada com a subida, mas depois de muitas horas caminhando para baixo a perna fica dormente. O caminho para Ghorepani saindo de Tatopani é um caso bem parecido.

As paisagens e o terreno vão mudando aos poucos quando a gente se aproxima de Ghorepani. A vegetação alpina é quase totalmente substituída pelas florestas tropicais e subtropicais. Durante a caminhada para Ghorepani, é legal ficar um pouco nos vilarejos e aproveitar um pouco a cultura. A maioria das casas é pintada de vermelho, coisa típica de um monte nepalês.

A gente passa por vários rios e povoados étnicos da região de Annapurna antes de chegar a Ghorepani. A palavra Ghorepani quer dizer, literalmente, “água para os cavalos”. Nas aldeias mais no interior de Ghorepani, você pode ver cavalos pastando em campos abertos. É um lugar para ficar, com vistas claras dos picos de Annapurna e Machhapuchre.

Dia 15/
Caminhada para Ghandruk

Ghandruk fica dois quilômetros a leste de Tadapani. É uma comunidade gurung cheia de pessoas incríveis. Elas são super hospitaleiras por natureza e adoram contar sua história para qualquer um que goste de escutar. Os gurungs são um dos clãs étnicos mais corajosos do Nepal e serviram ao exército britânico durante a guerra mundial. Por causa da sua coragem, receberam muitos prêmios e medalhas da rainha da Grã-Bretanha.

Além disso, a cultura de respeito e amor dessa gente é inspiradora. São gentis com todo mudo e isso é o que deixa Ghandruk um lugar fantástico para a gente ficar.

Dia 17/
Tour de Pokhara

Hoje a gente vai passear pela incrível cidade de Pokhara. É um centro natural com cachoeiras intocadas e lagos calmos que purificam o ar da cidade o tempo todo.

Vamos visitar a Estupa da Paz Mundial, que fica no topo da colina. Esta estupa é formada por duas camadas: a primeira camada é permitida só para os monges, mas a segunda é aberta a todos os visitantes. Existem pinturas lindas de Buda penduradas na parede. As quatro grandes estátuas de Buda são coisas espetaculares para ver nessa estupa.

A gente também pode experimentar algumas atividades de aventura em Pokhara. O parapente é uma opção popular, mas a gente também pode escolher a tirolesa. Depois do tour, voltamos ao hotel para passar a noite.

Dia 02/
Katmandu – Besisahar (ônibus) | jipe para Jagat

De Katmandu, você pega o primeiro ônibus disponível para Besisahar para chegar lá no final da tarde. As rodovias do trajeto de ônibus são bem montanhosas, protegidas pelos cômoros e campos rurais, até chegar a Besisahar, que é um lugar cheio de serenidade.

Lá você contrata um serviço local de jipe até Jagat, que vai nos levar pela estrada de terra de Annapurna, que foi pavimentada recentemente. Apesar disso, as vistas são sensacionais, e a vista de Annapurna parece uma vitrine do potencial do lugar. Jagat não tem muita coisa para ver, a não ser uma pequena nascente de água termal ao lado do rio. Isso já vai ser suficiente para despertar suas expectativas para as surpresas que você vai ter.

Dia 04/
Caminhada para Chame e, depois de Chame, ida ao alto de Pisang por jipe local

De Bagarchap, uma hora de subida íngreme vai nos levar até um vilarejo chamado Temang. A floresta, nesse ponto, é quase intocada e nós passamos por uma ponte suspensa para chegar a Thanchowk (Thanchouk). É uma aldeia linda construída no alto da montanha, com uma vista deslumbrante.

De lá, a gente segue a trilha principal para o vilarejo de Koto, pontilhado com casas de madeira tradicionais (a maior parte delas de dois andares). Chame fica a 30 minutos a pé de lá. Em Chame, vamos tomar um lanche rápido e vamos de jipe para Pisang, nossa próxima parada. O jipe vai só até a parte baixa de Pisang e, de lá, a gente vai precisar caminhar um pouquinho até o alto de Pisang, que é um bom lugar para se hospedar, com vistas claras de Annapurna II, III e IV.

A da esquerda vai até o vilarejo de Ghandruk, uma sociedade Gurung, de onde vamos descer até Modi Khola e de lá subir de novo umas centenas de metros. É bastante cansativo.

Se for demais para você, dá para ir diretamente a Modi Khola em New Bridge, onde a trilha vai até Jhinu Danda. De lá, também dá para fazer uma viagem opcional até as Águas Termais de Jhinu: dizem que essas águas têm um poder de cura sobrenatural, que é o que também dizem de outras termas no Nepal.

De Jhinu Danda, a escadaria de pedras que é muito íngreme vai até Chhomrong, de onde você vai ter uma vista clara do panorama das montanhas do oeste, que é maravilhoso. Chegando a Chhomrong, vamos te levar até o check-in do hotel. Lá, a gente se prepara para o segundo dia de subida.

Dia 06/
Dia de descanso em Manang | Dia de aclimatação

Manang é um ponto perfeito para aclimatação. A temperatura média lá é moderada porque os dias de primavera e outono são normalmente ensolarados. Além disso, dá fazer várias viagens extras saindo de lá.

De Manang, podemos fazer uma viagem extra até Praken Gompa, que dá para as montanhas de Annapurna, e pela extensão de Tilicho. O glaciar de Gangapurna é uma vista que também aparece nesse ponto. É surreal.

Se a gente ainda não tiver conseguido fazer uma visita a Braka Gompa antes, não vamos perder a oportunidade nesse dia: vale a pena visitar esse monastério mil vezes. Também dá para caminhar até o lago congelado, mas a trilha vai exigir um esforço a mais da sua parte. No final, a gente volta a Manang.

Dia 08/
 Caminhada para Thorong Phedi

Vamos acordar cedinho e sair de Chuli Ledar para ir até Thorong Phedi. A gente passa por algumas pontes suspensas, com uma vista para o lado rochoso dos montes.

Na trilha, você precisa ter muito cuidado com as pedras que rolam, porque elas podem te atingir. Recentemente, a ACAP construiu muros de pedra para evitar que os trekkers e carregadores fiquem machucados por causa das pedras. Mesmo assim, você deve estar bem consciente dos perigos do caminho para Thorong Phedi. Por lá também existem alguns monastérios que valem a visita durante o dia.

Nesse dia, é melhor não cruzar a Entrada de Thorong La por causa dos ventos gelados que sopram na Entrada na direção contrária à nossa.

Dia 11/
Caminhada para Kalopani

A trilha de Jomsom leva a Kalopani, passando pelo posto de saúde Tukuche. Nesse ponto, a vista do pico Tukuche domina o horizonte no lado oeste, enquanto Nilgiri e Dhaulagiri brilham no lado leste. É incrível caminhar por ali.

Olhando depois no mapa, você vai ver como vai conseguir percorrer uma distância tão longa em um dia. Isso acontece porque a maior parte da trilha é de descida, então a gente chega a Kalopani sem muito esforço.

Dia 12/
Caminhada para Tatopani 

Finalmente, nossa próxima parada é Tatopani, cuja tradução literal é “água quente”. Como o nome sugere, existe uma fonte natural de água quente lá. O povo acredita que a água dessa fonte tem uma capacidade natural de curar, então sempre tem uma fila de visitantes no local. Você também pode querer mergulhar nessa água divina.

Vamos caminhar pela trilha NATT, que foi desenvolvida recentemente, e passa pelos aglomerados de povos nativos dos Annapurnas, muito pitorescos. Vale a pena parar algumas vezes para admirar a vista, que é sensacional nesse ponto. A gente tem que caminhar pela estrada de terra por um tempo até chegar a Tatopani. Os descansos durante essa caminhada são deliciosos!

Dia 14/
Caminhada para Tadapani 

Em vez de descer diretamente para Birethanti, vamos para o leste, em direção ao Tadapani, para aproveitar as vistas exóticas das grandes montanhas do Himalaia. Dizem que as vistas do Tadapani são bem parecidas com as do Poonhill, uma estação de montanha muito particular. Em Tadapani, você pode ter conversas deliciosas com as vovós e os vovôs. Eles vão ajudar você a conhecer a cultura e as tradições em detalhes.

Dia 16/
Ida de jipe a Nayapul no mesmo dia

De Ghandruk, vamos pegar um jipe para Nayapul e depois fazer outra viagem motorizada até Pokhara. Finalmente acabaram os dias cansativos de caminhada.

Dia 18/
Katmandu por ônibus turístico

De Pokhara, vamos pegar o ônibus da manhã para Katmandu. Em Katmandu, um veículo vai nos esperar. Vamos fazer o check-in no hotel e conversar com toda a equipe sobre a viagem.

Os valores incluem
  • Licenças e registros para Annapurna, cartão dos Sistemas de Gestão de Informação dos Trekkers – TIMS (sigla em inglês para Trekkers’ Information Management Systems)

  • Um guia que fala inglês, seu salário e alimentação

  • Seu café da manhã, almoço e jantar durante o período de acordo com o itinerário

  • Todos os transportes

  • Um carregador, seu salário e alimentação

Não estão incluídos
  • Visto de entrada no Nepal

  • Gorjetas para o guia e carregadores

  • Qualquer tipo de bebida alcoólica

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